terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Por ti


Por ti
Olho para as estrelas
Não sei que mais fazer
Só vejo constelações com o teu nome
O facto de não te ter
Cada vez que penso nisso
Começa a cortar-me o peito
Sinto que o fogo
Não consigo pensar em mais nada
Vai consumir-me as entranhas
Enjaulei-me numa paixão que não existe
Sinto-me aterradoramente angustiado
Sinto-me debaixo de toneladas
De sofrimento embriagante
De pensamentos e sentimentos afiados
Sinto que se sair à rua
O peso torna-se demasiado
Vou ser crucificado com cavilhas
Perdoa os meus actos
Enroladas em arame farpado
Que eu perdoo o teu desprezo
Assinaste a estaca que me rasga o coração
Sinto que serei apedrejado também
Mas não morro facilmente
Nem com a pedra que me esmaga o crânio
A que vi sair da tua mão
Morro sim, por olhar nos teus olhos
E ler que nunca gostaste de mim
Ao mesmo tempo quem me desfaço por dentro
Morro feliz, pois olhar-te
Foi a última coisa que fiz.

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