terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Rasgasse


Rasgasse
Tentei dizer-te o que na alma me ia
Mas nem uma lágrima me escorria
Em tinta e papel agarrei
E aí tudo me doeu
Lembra-te que o que a minha mão escreveu
Foram gestos da minha língua
Manobras da minha mente
Batimentos que o meu coração não suportou
E no entanto só o papel deixou
Que a caneta o rasgasse
E que o sentimento vingasse
Quero que saibas que por ti tudo deixarei
E que nunca me arrependerei do que te amei
Pois tu nunca me olhaste, nunca de mim gostaste
Como eu te gostei, como eu te adorei
E quando estas linhas leres
Quererás saber, onde me cortei
Fica com estas palavrasQue eu fico com o teu que nunca tive

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